As Associações de concessionários Stellantis manda uma carta a União Europeia

Os concessionários do grupo Stellantis manda uma carta a UE, mostrando as preocupações deles com atual momento do mercado de carros elétricos e as preocupações para o futuro.

Harlo Saraiva

10/4/20243 min read

As associações que representa os concessionários do grupo Stellantis mandou uma carta à Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o conteúdo da carta mostrar a dificuldade de vender veículos elétricos e pede medidas legislativas tomadas pela UE tenha um foco em uma transição mais gradual para 2035.

As metas são inatingíveis no momento e que a rede de distribuição da Stellantis não consegue cumprir as metas rigorosas de vendas de veículos elétricos, imposta pelo grupo ou pela EU, argumentam que atual situação do mercado não suporta o crescimento das vendas de veículos a bateria, alertam as associações AECP(concessionários Peugeot). ), ACCDE (Citroën e DS), ADEFCA (Fiat, Lancia, Abarth, Alfa Romeo, Jeep e Fiat Professional) e EURODA (Opel e Vauxhall), isso mostra que os veículos elétricos não estão em “sitónia” com os consumidores e ainda não atendem a necessidades do clientes devido a estrutura europeia para estes carros. A carta continua dizendo que as metas de redução de CO2 estabelecidas para 2025, talvez não serão possíveis de alcançar.

Há também reclamações sobre a infraestrutura de carregamento e assim como alto custo de aquisição destes veículos, sendo voltados para um mercado premium e esquecendo do consumidor comum, eles consideram que estes são os principais fatores que levam o publico rejeitar o elétricos e ajuda a dificultar o crescimento das vendas dos mesmos e com isso a metas de CO2 não serão cumpridas, tudo isso levar uma situação económica insustentável ao setor. Os concessionários discorda da Stellantis que acredita que ira cumprir os objetivos fa EU. A carta continua dizendo que é evidente que as concessionarias não conseguiram vender o volume previsto para 2025 e também cita que alguns da ACEA( associação das fabricantes de automóveis) pediram também o adiamento das metas e por fim reclamaram que o atual sistema de medição das emissões de escape é inconsistente, pedindo que levem consideração toda cadeia de produção de um automóvel, por fim finaliza que os fabricantes podem levar pesadas sanções financeiras, já que não conseguiram cumprir as metas, por isso enviaram a carta a presidente da União Europeia, externando a precaução do setor com o mercado automotivo.

O conteúdo da carta contribuem com a visão que o mercados de elétricos, apesar do crescimento que teve nos últimos anos, ainda não é sustentável, pode considerar que o aumento de volume de vendas nos últimos anos foram devido aos “early adopters” e ao grandes incentivos governamentais dados ao consumidor e aos fabricantes, porem esses incentivos já estão diminuindo devido ao alto custo aos cofres públicos, um outro dilema é que os clientes não compram elétricos por não ter uma infraestrutura de carregamento e as empresas não investem em carregadores por não ter uma demanda de clientes que usam os aparelhos, há também questão que 1/4 destes carregadores não estão funcionando, por fim o principal empecilho que o produto elétrico não é tão revolucionário assim, tudo esse movimento desaceleração ocorre em varias partes da cadeia automotiva e os grupos automotivos mostram sinais que a situação não estar boa como pintando, vide as noticias vindo da Volkswagen e da Stellantis.